Renneé Fontenele | Parnaíba | 19/04/2015
Vitinho entrou e encantou | Foto Renneé Fontenele|ASCOM |
Deveria ter sido só mais um jogo entre Parnahyba e Caiçara. Mas
as circunstâncias levaram o confronto ao grau de uma grande disputa.
Para alguns torcedores alvirrubros, o Leão só necessitava
administrar a tabela ‘debaixo do braço’.
Para muitos torcedores azulinos, a condição da tradição em finais os levava ao pensamento de que à equipe caberia mostrar que, ali em campo, estava o mais tradicional clube do futebol piauiense e, por isso, a vitória viria naturalmente.
As emoções principais, entretanto, vieram apenas na
prorrogação, sem desmerecer, é claro, os noventa minutos.
Tadeu, aos 10 minutos de jogo, realiza triangulação com
Carlinhos e Lekão pelo meio, e, por pouco, o placar não fora aberto.
Aos 19, Barata levanta na área alvirrubra para o cabeceio de
Daniel. Na jogada, o atacante azulino foi interceptado pelo beque adversário,
não conseguindo o objetivo. Daniel, inclusive, deixa o gramado com dores no
púbis, aos 40 minutos da etapa inicial.
Um gigante em campo, meia Carlinhos deu assistência providencial ao segundo gol azulino.| Foto Renneé Fontenele |
Retornando ao tempo complementar, a equipe azulina atacou
logo no primeiro minuto com Luciano, chutando na diagonal para a defesa de
Tony. Grande momento aconteceu com Carlinhos dando um ‘tranco’ no beque e
servindo a Thiago Lima, mas a conclusão não aconteceu satisfatoriamente, aos 4
minutos.
Lekão, além de finalizador e artilheiro do campeonato, muito aguerrido em campo. | Foto de Renneé Fontenele |
Vitinho entra, substituindo Tadeu, que ainda se recuperava de
uma virose (dentre outros jogadores), aos 10 minutos. A entrada de Vitinho
rendeu ao ataque azulino maior poder ofensivo, passando a servir mais Lekão,
que avançou pelo meio e bateu cruzado no canto direito de Tony, passando muito
perto de sua meta.
O Caiçara reagiu e quase marcou aos 19 minutos, quando
Gaúcho, aproveitando cruzamento da direita, bate forte no canto esquerdo de Alysson,
este fazendo defesa providencial.
Além de fazer um excelente jogo, zagueiro Didi marcou o primeiro gol do confronto. | Foto de Renneé Fontenele |
Mesmo com boas articulações, o ataque muito pouco criou e
‘deixou’ os gols para a prorrogação, tempo extra que muito interessava ao
Caiçara, por apenas ter que empatar.
Aos 5 minutos da prorrogação, contudo, bela jogada do meio
para a direita do ataque azulino, e a bola alçada na área para o desvio mais
adiante e o cabeceio final de Didi, o beque azulino que havia substituído Puxa
nos noventa e a consagração no tempo extra: 1 a 0 Tubarão.
Atacante Daniel pede penalidade máxima neste lance não marcado por Antonio Dib.| Foto de Renneé Fontenele |
A partir de então, o jogo passou de truncado, fechado, para
aberto, com belas jogadas e criações. Já na etapa final da Prorrogação, aos 10, Carlinhos rouba
bola do beque alvirrubro e, avançando pela direita, bate no canto direito de
Tony, quase marcando o segundo gol azulino.
Se a jogada aos 10 não fora concluída da maneira como queria
o meia, aos 14, entretanto, a concretização dela, com o próprio Carlinhos
conduzindo a bola até a linha de fundo, passando-a a Lekão que dribla o goleiro
Tony e o último homem, antes de mandar pro fundo das redes alvirrubras, marcando
golaço e estabelecendo 2 a 0 Tubarão.
Vitória azulina e a vaga garantida da final do primeiro
turno. O Tubarão espera o vencedor de River e Piauí para decidir o título.
ASCOM
RAPAZ, SOU DO TEMPO DO NONATO PIRRÓ, MÁRIO BOI, "CHEIROSO...
ResponderExcluirSEM TÍTULOS, MAS, DE MUITAS SAUDADES...