segunda-feira, 22 de junho de 2015

Entrevista com o volante Felipe Silva

Renneé Fontenele | Parnaíba | 23/06/2015
Felipe Silva, após treino no CT azulino. | Renneé Fontenele


O profissional do Parnahyba Sport Club se despediu do campeonato piauiense desta temporada, mas alguns dos seus atletas continuam treinando no CT Petrônio Portela. 

O volante Felipe Santos, dentre outros profissionais, é um deles.

Atleta de Cristo e muito conhecido pelo potencial de ser um destacado volante de contenção, o jogador que veio das Categorias de Base do Parnahyba Sport Club, Felipe Silva, concedeu entrevista ao portal Hora do Drible e falou sobre sua trajetória até o momento, suas expectativas para o segundo semestre e o ano vindouro.

Hora do Drible – Quando iniciou a jogar no Parnahyba?
Felipe Silva – Comecei a jogar e ser reconhecido na Base do Parnahyba, com ajuda do Jucélio, em 2009. No mesmo ano, em amistoso contra o profissional, pude fazer um excelente jogo e me destacar. Assim, fui chamado pelo Neto Maradona para compor o elenco profissional daquele ano. Aos 16 anos, estava estreando como profissional, em Campo Maior, contra a equipe do Caiçara. Infelizmente não fomos campeões. Em 2012 ‘montamos’ um time muito bom. Acreditamos na prata da casa, o Aníbal fez um trabalho excelente, colocou a gente pra jogar, nos deu oportunidade, e chegamos ao título.
Garra e potencial de contenção, são características do volante Felipe Silva. | Foto de Renneé Fontenele/HD
HD – Além do Parnahyba, por quais clubes passou?
FS – Em 2009, tive uma rápida passagem pela Base do Ferroviário de Fortaleza.  Em 2010, eu considero o meu melhor ano como profissional, onde pude jogar todas as partidas pelo Parnahyba e render o esperado. Quando acabou o campeonato, recebi proposta de vários clubes e optei pelo Fluminense do Rio de Janeiro, onde passei um tempo bom lá, na Base. O Neto Maradona me ligou, pra que eu fosse ajudá-lo no Tiradentes de Fortaleza, em 2010. Em 2011, terminando o campeonato piauiense, o Comercial de Alagoas me chamou e fui disputar as semifinais em Alagoas.
No estádio Verdinho, quando o Tubarão empatou com o Piauí, pelo certame deste ano. | Foto de Renneé Fontenele/HD
HD – Qual foi o seu melhor momento no clube azulino?
FS – A semifinal do campeonato piauiense de 2012, contra o 4 de Julho em Piripiri, num jogo de zero a zero, onde eu tive a difícil missão de parar o Cleitinho no auge, meia do 4 de Julho. E, no jogo, o Cleitinho não fez nada, eu consegui pará-lo, e fomos à final, consequentemente campeões.

HD – Dos treinadores que passaram pelo Parnahyba, qual você mais se identificou e como foi esta relação?
FS – Foram vários... Mas posso citar alguns nomes, como Neto Maradona, Batista, hoje presidente do Clube azulino, Pedro Manta, Paolo Rossi... Muitos treinadores que gostaram da minha maneira de trabalhar, porque me deixaram à vontade para executar meu trabalho e, consequentemente, render o esperado nos jogos, nos treinamentos, sempre com muita determinação, foco, fé, objetivo no trabalho.
Aqui, em treinamento proposto pelo técnico Pedro Manta, no Verdinho. | Foto de Renneé Fontenele/HD
HD – Você estava também no elenco de 2014 e 2015. O que faltou ao Parnahyba para a conquista dos respectivos anos, no seu entendimento?
FS – Faltou parte de jogadores comprometidos com o clube e a vida extracampo atrapalhou bastante o nosso trabalho. Nesses dois anos, infelizmente, não tivemos um time unido, por isso os resultados não vieram.

HD – Como é sua relação com a Diretoria azulina?
FS – Minha relação com a Diretoria sempre foi a melhor. Sou Bicampeão pelo clube, e eu sei, tenho certeza, de que eles acreditam no meu trabalho, eles confiam, e isso só tem aumentado durante o tempo.
Muito religioso, Felipe Silva foca todo seu trabalho na família e em Deus. | Foto de Renneé Fontenele/HD
HD – Quais as expectativas para o restante do ano e para 2016?
FS – No momento, com ajuda do Jucélio Lira, estou mantendo a forma, aguardando o segundo semestre... Há várias competições que irão começar... Estou batalhando forte para chegar a uma das competições, chegar bem e atingir o máximo, acertando com algum clube e poder fazer o que sei fazer de melhor, que é o meu trabalho. Para 2016, espero atingir o auge da minha carreira, com muita força, respeito, foco em Deus, que é tudo em minha vida e, consequentemente, alçar voos mais altos... Assim espero. 

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